(FOTO/Divulgação) |
Do G1
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, disse nesta terça-feira (8) que o combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, o zika vírus e a febre chikungunya, se dará principalmente pela destruição de focos de proliferação do inseto, já que alternativas mais tecnológicas e em pesquisa, como os mosquitos transgênicos ou contaminados com a bactéria wolbachia, bem como a vacina de dengue, ainda não estarão disponíveis para uso abrangente em curto prazo.
O ministro classificou a situação do zika vírus, que pode estar relacionado com o aumento dos casos de microcefalia no Nordeste, como "um drama muito sério".
Ele esteve reunido na tarde desta terça com a presidente Dilma Rousseff e governadores para conversar sobre ações de combate ao Aedes aegypti e o zika vírus. Um centro de controle será montado em Brasília, no Ministério da Saúde, em comunicação com centros estaduais, para monitorar a situação.
Castro lembrou que por enquanto o mosquito ainda está na fase de menor população. Em fevereiro, ele começa a se reproduzir mais, levando a um aumento no número de casos de doenças por eles transmitidas.
O ministro afirmou ainda que as mulheres gestantes são alvo maior de preocupação, dado o risco de o zika vírus causar microcefalia nos bebês. Elas deverão tomar máximo cuidado para não serem picadas, preferencialmente usando roupas que não deixem pernas expostas, por exemplo, além de colocarem mosquiteiros e telas em suas casas, sempre que possível.
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