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"A situação se agravou e até mesmo o incremento de renda por conta do pagamento de 13.º salário, que poderia ajudar na renegociação de dívidas, neste ano será menor", diz Jair Lantaller, diretor do Instituto Geoc e responsável pela pesquisa que será apresentada hoje em São Paulo, no 11.º Congresso Nacional de Crédito e Cobrança.
A enquete nacional, feita no mês passado, consultou 300 mil consumidores que, nos últimos 12 meses, tiveram alguma dívida não paga. Destes, oito em cada dez voltaram a ter dívidas em atraso. Dos inadimplentes reincidentes, 24,9% têm mais de quatro dívidas. Na média, o número de pendências oscila entre três e quatro, sendo maior entre os desempregados.
Um dado surpreendente, segundo Lantaller, é que, em média, 46,7% dos inadimplentes não sabem o quanto devem. Essa parcela é maior nas faixas de menor renda. Exemplo: 57,4% dos inadimplentes com renda mensal de até R$ 1.449,99 desconhecem o valor da pendência.
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