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A estimativa da Câmara E-Net, inclusive, é de um crescimento do volume de vendas de 12%, numa movimentação total de R$ 978 milhões. Em 2014, o valor foi de R$ 871 milhões. E o tíquete médio de compra, que é o mais alto do varejo, deve atingir R$ 522. “Num cenário de desemprego e alta dos preços, as pessoas estão dando mais valor ao dinheiro e querem pagar o mínimo. Mas, ainda assim, é típico do brasileiro reformar a casa, mudar os móveis, comprar presentes e ainda investir na roupa e no sapato novo para as festas de fim de ano”, explica Gerson Rolim, gerente de marketing da E-Net.
Segundo Rolim, por causa disso, os produtos mais consumidos na data são itens eletrônicos, eletrodomésticos, telefonia e celulares, informática, moda e livros. Para ajudar a impulsionar o evento, que começou a ser realizado no Brasil em 2010, as redes varejistas também prometem, neste ano, reduzir o tempo de entrega, que geralmente acaba sendo estendido no período, por conta da demanda. “A ideia é que os fretes sejam agilizados. Mas é importante que os consumidores saibam que os prazos na data são maiores do que em outros meses. Então preste atenção nisso”, detalha Rolim.
A média de descontos deve variar entre 15% e 70% e, em alguns sites, o frete também será gratuito. “Hoje, a logística de entrega é um dos maiores gastos do comércio eletrônico, então frete grátis já é um excelente benefício para os consumidores”, completa o diretor da Câmara E-Net. Gerson Rolim ressalta, porém, que os sites participantes não são obrigados a colocar todos os produtos em promoção. Podem ser sessões ou grupos de mercadorias. Ainda de acordo com o diretor, em seu início, 55% dos compradores da Black Friday eram homens. Em 2014, pela primeira vez, o número se inverteu.
“Esperamos que, neste ano, que as mulheres continuem participando expressivamente da data, diz Rolim. “Quanto ao pagamento, a expectativa é de que até 80% deles sejam realizados através do cartão de crédito. Destes, pelo menos 40% serão parcelados, mas as parcelas não devem passar de quatro meses. “As pessoas estão com medo do desemprego.” Rolim finaliza adiantando que outro número expressivo deste ano é o de micro e pequenas empresas participantes, que deve passar de 400. “Mas, em todos os sites, grandes e pequenos, vale checar o selo da Câmara.”
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