(FOTO/ André Coelho) |
Em um apelo ao ex-aliado, Dilma pediu que o presidente da Câmara trabalhe “em harmonia” com o Palácio do Planalto para evitar o agravamento da situação econômica do país e que ele não permita que os deputados votem propostas que aumentem ainda mais as despesas da União.
Logo após o encontro com a presidente da República, Cunha voltou a se colocar contra qualquer aumento de tributos e disse que a solução, em seu ponto de vista, passa pela retomada da confiança e a queda dos juros básicos da economia.
Segundo ele, o problema maior não é a previsão do próprio governo de que fechará no vermelho em 2016, mas sim a necessidade de não passar ao mercado a impressão de que haverá um descontrole sobre a dívida pública.
Ainda de acordo com Cunha, não houve na conversa discussão sobre política, impeachment ou sobre a acusação do Ministério Público de que ele faz parte do esquema de corrupção da Petrobras. Cunha rompeu com o governo sob a afirmação de que o Palácio do Planalto manobra para incriminá-lo.
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