(FOTO/ Rafael Diniz) |
A procuradora do Ministério Público Federal (MPF) em Salgueiro(PE), se esquivou de se pronunciar efetivamente sobre o andamento do inquérito da Operação Paradise — coordenada pela Polícia Federal e CGU em Pernambuco e deflagrada no dia 7 de maio — para um pequeno grupo de manifestantes da cidade de Araripina — município alvo da ação — que se aglomeraram em frente ao órgão na manhã da última terça-feira(23) para pedir posicionamento do MPF em relação às denúncias partidas da Polícia Federal e Controladoria Geral da União(CGU) revelando desvio de verbas oriundas do Ministério da Educação dentro da prefeitura de Araripina, no Sertão do Estado.
Numa manifestação pacífica e silenciosa, os dose integrantes do ato, empunhavam, em frente ao prédio, cartazes defendendo a condenação dos envolvidos no esquema e pediam maior agilidade na tramitação do inquérito. O protesto foi acompanhado por setores da impressa local e de Araripina.
O líder do movimento, Rodrigo Silva, conseguiu conversar, em sala reservada, com a procuradora do MPF, Maria Beatriz. Segundo ele, Maria teria dito que, pelo motivo de o inquérito correr em sigilo judicial, ela não poderia se pronunciar ou dar detalhes. — "O processo está 'andando' normalmente", teria dito Beatriz.
A procuradora não permitiu a presença da imprensa no interior da sala onde houve o diálogo e também não quis dar esclarecimentos aos jornalistas. A manifestação durou cerca de 40 minutos.
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