quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Audiência pública discute atraso nos salários dos servidores de Araripina

A prefeitura não compareceu na audiência. (FOTO/César Araújo / Arquivo Pessoal)
Do G1
Uma audiência pública em Araripina, no Sertão de Pernambuco, discute nesta quinta-feira (4) os atrasos nos salários dos servidores públicos municipais. Foram convidados para o encontro os representantes do Sindicato dos Servidores Municipais de Araripina (SIMA), do Poder Judiciário, Câmara de Vereadores, da Prefeitura, do Ministério Publico de Pernambuco (MPPE) e Tribunal de Contas.

Os três últimos órgãos não compareceram, nem justificaram a ausência.
De acordo com o presidente do SIMA, Tiago Silva, a audiência foi convocada pelo sindicato para debater os constantes atrasos de salários. “No município o pagamento sempre atrasa. Para se ter uma ideia, o salário dos funcionários efetivos correspondente ao mês de novembro de 2015 só foi pago no dia 11 de janeiro de 2016. E o de dezembro do ano passado só saiu agora na última segunda-feira (1º)”, disse.
(FOTO/César Araújo / Arquivo Pessoal)
Segundo o Sindicato, os salários dos funcionários temporários não estão regularizados e alguns setores chegam a cinco meses de atraso. “A promessa que recebemos da prefeitura é de que tudo deve ser regularizado até março, mas não nenhum documento foi assinado. Para garantir que a essa situação se resolva, formalizamos um pedido no Ministério Público e ele solicitou esclarecimentos sobre o motivo dos recorrentes atrasos. Se o MP não se sentir confortável com a resposta ele pode entrar com uma Ação Civil Pública”, declarou Tiago.
O grupo dos servidores municipais, que integra professores, agentes de endemias, motoristas, vigilantes e outros trabalhadores, já realizou, pelo menos, quatro manifestações desde o mês de dezembro de 2015, com caminhadas, atos públicos e uma ocupação da prefeitura de Araripina.
Em nota divulgada no dia 4 de janeiro, a prefeitura do município explicou que as dificuldades de pagamento foram provocadas pela crise financeira do país e que os recursos que chegarem aos cofres públicos serão direcionados, de forma prioritária, para normalizar a situação de todos os servidores, inclusive dos contratados.

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