quarta-feira, 25 de junho de 2014

ARARIPINA TÊM MÉDIA DE 4 ACIDENTES DE MOTO POR DIA

FOTO REPRODUÇÃO INTERNET 
É alto o número de acidentes com motocicletas em Araripina, no Sertão de Pernambuco. No mês de maio o Hospital e Maternidade Santa Maria recebeu 126 entradas de acidentes de moto com três mortes. A média diária deste tipo de registro no município é de quatro acidentes, de acordo com a Autarquia de Trânsito e Transportes de Araripina (ATTA).
A maioria das ocorrências acontece na BR-316, no trecho que liga o município de Araripina a Trindade e a Marcolândia. Também existem registros constantes na PE-615 e na PE-985, que liga o município ao distrito de Nascente e à cidade de Serrolândia.
Os dados do Hospital de Araripina revelam que em 2014, somente no mês de março, foram registrados 136 acidentes e uma morte. Em abril foram 123 e três mortes. No mês de maio, as estatísticas chegaram a 126 ocorrências envolvendo motocicletas com três mortes.
O diretor-presidente da ATTA, Sebastião Arrais de Araújo, afirma que a maioria dos acidentes não ocorre na área urbana, o que foge do domínio da Autarquia. “Nosso principal problema não é dentro da cidade. Acontecem mais imprudências aos finais de semana, com consumo de bebida alcoólica e pela falta de uso de equipamentos obrigatórios. Contudo, falta intensificar a fiscalização na BR-316, que é de responsabilidade da Polícia Rodoviária Federal”, relata.
O chefe da delegacia da PRF em Salgueiro, também no Sertão pernambucano, inspetor Cláudio Andrade, informou que a fiscalização tem acontecido, mas o baixo efetivo tem impedido que sejam feitas rondas diárias. “A fiscalização não acontece diariamente e depende do efetivo da PRF em Ouricuri-PE que é pequeno. Existe uma probabilidade de melhora com o ingresso de novos agentes no concurso da PRF”, revela.
Com as fiscalizações ocorridas, já são mais de 400 motocicletas retidas no pátio da Delegacia da PRF em Salgueiro. “O número de apreensões é alto. São veículos irregulares, pessoas sem habilitação e sem capacete. Os agentes fazem tudo o que é possível, mas a área é muito grande e não dá cobrir tudo. É uma viatura só para fazer essa fiscalização", argumenta o inspetor.

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