sábado, 10 de outubro de 2015

"Estavam todos combinados à praticar desvio de recursos públicos", atesta delegado

(FOTO/ Reprodução YouTube)
Do Blog Revista Geral

Para o delegado da Polícia Federal Antônio Carvalho, o conjunto de provas que alimentam o processo que investiga desvio de verbas do Ministério da Educação (MEC) na prefeitura de Araripina o deixa com convicção de que houve irregularidades, diz ele, "do ponto de vista criminal e cível". 

Cerca de 38 pessoas já foram indiciadas pela PF no inquérito da Operação Paradise. 

Os indiciamentos se dividem nos crimes de associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informática, falsidade ideológica, fraudes em licitações, peculato, prevaricação, sonegação de contribuição previdenciária, uso de documento falso e corrupção passiva. As penas podem variar de 1 a 12 anos de reclusão.  

Além do inquérito que mira à pasta de Educação, Carvalho afirma que já existe a instauração de um processo de investigação com foco na secretaria municipal de Saúde de Araripina. Ele revela também, que recebeu denúncias sobre anormalidades na gerencia da merenda escolar e que pretende apurar as queixas. 

Durante coletiva à imprensa, no meio da semana, Antônio Carvalho afirmou que as pessoas indiciadas na operação Paradise se organizaram no intuito de praticar os crimes. 

"Para eu, está bastante claro que, há uma associação de pessoas que livremente se uniram afim de praticar delitos dentro da prefeitura de Araripina. Eles agiam acertadamente [...] estavam todos de côngruo para praticar os desvio de recursos públicos," apontou.

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